quinta-feira, 26 de março de 2015

Grand Finale

Música indicada para ouvir durante esta leitura: Oh my lover, PJ Harvey.
Naquele momento, assim como em vários outros, eu pensei: - Que porra eu estou fazendo com minha vida?
Com 26 anos, um filho de 4 anos, uma separação na bagagem, de um casamento que durou 5 anos, havia durado menos que o casamento dos meus pais, que se separaram com 17 anos de casados.
Eu precisava me arrumar pra levar meu filho até a rodoviária para pegar o pai, havia quatro meses que não nos víamos.
Eu não dormi naquela noite, pensei em várias possibilidades, poderíamos voltar? E se ele me desse um beijo na boca, como reagir? Será que ele vai me ignorar? O último beijo que ele havia me dado, foi quando eu estava entrando no ônibus pra vir embora, e realmente parecia ser o último das nossas vidas, foi tenso, mas com resquício de amor.
Tive que me vestir, não pude fugir. Acordei meu filho cedo e fomos até a rodoviária, No caminho meu coração batia tão forte, era um misto de excitação e raiva, algo inexplicável.
Chegamos a rodoviária e seu ônibus não havia chegado, tivemos que esperar um pouco. Finalmente, depois de mais de 40 minutos de espera o ônibus chegou. Usei minha bombinha da asma, estava com um pouco de falta de ar, assim que me recompus, ele desceu do ônibus, ele tinha um ar triste. Quando nos avistou, se empolgou, mas não por mim, e sim pelo filho, aquele momento me deu uma vontade de chorar, meu coração estava apertado, ele não me abraçou parecia não ter mais intimidade comigo. Eu tentava ser forte a cada minuto, tinha medo de desabar na frente dele, não queria que visse minha fraqueza.
Fomos para casa, e no caminho ele por várias vezes tentou puxar conversa, tentava a todo custo quebrar aquele clima que estava entre nós. Aos poucos tudo foi melhorando, o gelo, a conversa, mas, desabei quando estávamos no shopping almoçando, talvez aquilo me fizesse lembrar de quando éramos um casal apaixonado. Ele pedia para eu parar de chorar, foi delicado, me deu um guardanapo, um pouco de água. Me acalmei, aos poucos a tristeza foi indo embora.
Demos uma volta no shopping e voltamos pra casa e fomos descansar, todos estavam exaustos. Eu e meu filho deitamos na cama e ele no chão, ao meu lado. Enquanto fechei os olhos, refleti o porquê de estar tão triste, e com o passar do tempo percebi que a minha tristeza era falta de sexo, eu lembrei que transar com ele era tão bom, que estava puta por não acontecer de novo. De repente, sinto ele encostando no meu braço, abri os olhos e ele perguntou:
- Por que você chorou hoje?
- Cara, você parece um estranho pra mim, mas mesmo assim estou excitada só de você estar deitado ao meu lado e sei que não vai ter nada. O pior é que sei que você não sente mais nada por mim.
- Você está enganada! – disse ele levantando a blusa -  Você ainda mexe comigo, veja meu pau.
Vi que seu pau estava duro e ainda reagia a minha presença, ele estava escondendo o pau duro e eu não havia percebido. Perguntei se podia tocá-lo, com um olhar puritano ele permitiu, minha mão tocou seu falo pulsante e logo a vontade cresceu para que eu passasse a mão em todo seu corpo. Depois de ter sido tocado, ele levantou-se do chão e veio até a beira da cama, inclinou seu corpo para que eu o beijasse. Aquele beijo intenso, cheio de saudades e um pouco mais de resquício de amor, sim, havia amor, ou pelo menos, tesão. Ele disse:
-  É melhor pararmos aqui, não é certo, estamos separados e vamos nos machucar.
- Ah, cara! É só um beijo e talvez sexo, o que tem demais?!
- Tem que ainda tem sentimento entre nós, você sabe que não sou assim de transar por transar.
Vou ficar aqui mais um dia, vamos ver no que dá, tá bom?!
- Ok, vamos dormir - disse eu.
Descansamos e quando foi mais a noite, fomos a um restaurante de comida árabe, fiquei encabulada de pedir algo, mas ele fez questão de pagar toda e qualquer despesa, inclusive a minha.
Conversámos, eu bebi alguns drinques com vodca e morango e fiquei ´´muito bem´´. Ele insistia para que eu comesse algo, estava bebendo vodca há mais de uma hora e não havia comido nada.
Acho que ele ficou com medo que eu passasse dos limites. Então ele resolveu que íamos embora, eu bebi o último drink e fomos. No táxi, fui encostada no ombro dele, e então ele passou o braço atrás de mim e me abraçou. O caminho do restaurante até minha casa era curto, uma pena, estava aconchegada demais. Quando chegamos ao condomínio ele disse:
- Vai logo deitar, se sua vó te ver desse jeito, vai fazer um escândalo.
- Ah, quero ficar com você!
- Fica quietinha que já vou pro quarto, e conversamos um pouco, ok?!
Segui o que ele havia proposto, cheguei, fui pro quarto direto, troquei de roupa, coloquei uma camiseta e fiquei sem calcinha e deitei na cama. Ele iria dormir ao lado da minha cama. Talvez estivesse acabando o efeito do álcool e comecei a pensar que ele nem iria fazer nada, ia pedir pra eu dormir e tal.
Quando ele deitou, coloquei meu braço pra fora da cama e comecei acariciar seus cabelos, estava tudo escuro, e do nada, ele pegou minha mão e beijou, começando a chupar meus dedos bem devagar. Aquilo fez com que a sola dos meus pés esquentassem, minha buceta teve um leve despertar. Então, eu levantei da cama e fui deitar ao lado dele, e o beijo era inevitável, durante o beijo, ele pressionou meu corpo contra o dele, nossas pernas se entrelaçavam, parecia tudo estar mais intenso do que antes, estava mais gostoso, parecia que não tínhamos muito tempo e nosso corpos seguiam um ´´balé sexual´´ deliciosamente no ritmo. Ele chupava meus seios com tanta vontade, talvez pudesse ficar ali pra sempre, pedi para que ele ficasse de barriga pra cima para que chupasse seu pau, suguei forte e intensamente. Ele abriu minhas pernas e começou a passar a língua no meu clitóris, passava a língua, chupava e passava a barba (coisa que amo, barba sendo passada na buceta). Ele se fartou no sexo oral, me chupou até que eu gozasse, então deitou de barriga pra cima e esperou que eu cavalgasse, deitei meu tronco sobre o dele e começamos a nos beijar, tudo foi ficando acentuado, inclusive meus gemidos, que ele tentava abafar, pois não estávamos sozinhos. Cavalguei sentindo seu falo inteiro dentro de mim, rebolava, mexia para frente e para trás, até que ele pediu para que eu ficasse de quatro, a situação havia mudado, estava difícil pra ele conter os gemidos, ele agarrava minhas ancas, apertava forte, beijava minhas costas, até que ele começou a meter mais forte, dava tapas em minha bunda, queria me deixar vermelha, até que ele passou a mão em meus cabelos, fez um rabo de cavalo e puxou meus cabelos e repetia como um mantra:
- Quero gozar na sua buceta gostosa! Quero gozar na sua buceta gostosa!
Depois de repetir a frase algumas vezes, ele gozou, gozou deliciosamente em mim e me deixou cheia de leite escorrendo pelas pernas.
Fomos um de cada vez ao banheiro para tomar banho, depois de limpos deitamos juntos novamente, concordamos que aquela transa nunca iríamos esquecer, intensa, gostosa, talvez como toda despedida deveria ser, de um ex-marido para uma ex-esposa.

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